Fabiane

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Conheci minha filha em um abrigo para neurolesionados. Me apaixonei por ela assim que a vi. Ela tinha 6 meses e inúmeros problemas de saúde. Todos me diziam para não me apegar, porque ela teria pouco tempo de vida. Começei a levá-la para casa todos os finais de semana e, quando ela completou 7 anos, eu a adotei. Hoje ela tem 13 anos, é cadeirante, não fala, usa fraldas, mas é uma das crianças mais felizes que eu conheço. Moramos só eu e ela, ela frequenta a escola e a cada dia vem apresentando uma surpresa no seu desenvolvimento físico e neurológico. Passamos por muitas dificuldades de acessibilidade, financeiras, preconceitos, mas essas dificuldades só aumentam a nossa força para lutarmos pelos direitos da minha filha de ter uma vida digna como qualquer outro cidadão.

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